terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Tallinn... sob solo lusitano!

Havia um rapaz, há alguns anos atrás (e não muitos), que para fazer algo que envolvesse perguntar coisas a outras pessoas, ou o fazia pela calada, ou tinha de ir com alguém para se desenrascar. É verdade... eu era assim. Hoje, as coisas mudaram quase que radicalmente e o que vos conto a seguir é prova disso (julgo eu).

Andavamos nós pelas ruas de Tallinn ainda antes de almoço, quando uma das minhas amigas começa a dizer que se sente algo apertada para ir à casa de banho. Ninguém fez grande caso da coisa e o passeio continuou. Cinco minutos depois, volta a fazer o mesmo comentário. E a partir daí passou a ser quase de 30 em 30 segundos. Cafés à nossa volta era coisa que não havia. Mas havia algo que me fez pegá-la pelo braço e ir bater à porta de uma casa vizinha. Uma bandeira de Portugal hasteada na varanda despertou-me a atenção, e havia uma placa na parede que dizia "Consulado de Portugal".

E eis que o mesmo timido Bruno de antigamente bate à porta, e um rapaz pouco mais novo que eu espreita por entre a porta, e eu digo "Olá!". E passadas as introduções lá pedi se a pobre rapariga podia usar a casa de banho. Com um sorriso, disse-me que um português será sempre bem vindo naquela casa, e encaminhou-a à casa de banho. Restou-me agradecer pela amabilidade que os nossos compatriotas manifestam habitualmente. Muito simpático o rapazote! Ela lá se aliviou e toda contente, lá fomos o resto do caminho a rir da situação.

Mas hoje que penso nisto, só espero que a ocasião não tenha trazido nenhuns problemas para o rapaz. Como as coisas andam recentemente por esse mundo fora, bater à porta dum consulado ou embaixada só para ir à casa de banho, pode parecer algo suspeito. Ainda assim, se um amigo precisa de ajuda só para uma "mijinha", porque não dar uma mão?

Bem haja e... até breve!

2 comentários:

Tenro disse...

pois...pois...sempre foste um verdadeiro tenro.
Olha o Bernardo parece teu irmão...heheheheh

abraços

PS-o endereço do blog da tua miuda s.f.f. diz-me

Anónimo disse...

I think I come to the right place, because for a long time do not see such a good thing the!
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