segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Entre Gregos e Troianos

Faz hoje uma semana andava eu em solo Grego. Vista dos céus, Atenas é linda. Toda a área circundante é um autêntico relevo. Planaltos, colinas e pequenos vales cobertos de verde, que se juntam em escarpas que mergulham no mar. Uma paisagem mediterrânea que há muito não via!

Já em terra, não foi de estranhar que o primeiro grande edifício a caminho da cidade tivesse gravadas as letras "IKEA" (eles andam aí...). O diferente alfabeto faz com que todas (ou quase todas) as placas e mapas venham acompanhadas de tradução em Inglês, o que facilita bastante a vida a um turista. E depois, olhar em volta e ver caras "familiares"... rostos mediterrâneos em tudo semelhantes ao "tuga" ou espanhol, faz-nos sentir mais à vontade.

Mas Atenas não é, de todo, um mar de rosas. Tentei, em vão, ir a pé até ao hotel onde estava hospedado. Ao nível do chão, Atenas é a cidade mais caótica que já visitei. Scooters a andar pelos passeios entre os peões é coisa, aparentemente, normal. Ainda para mais, capacetes deve ser coisa que apenas meia dúzia deles deve ter ouvido falar (apesar de ser obrigatório por lei).

A proximidade dos prédios faz lembrar um bairro antigo da nossa cidade de Lisboa. No entanto, toda a cidade é assim e, diria eu, torna-a muito diferente das restantes capitais europeias. A meu ver, algo que não a favorece. Ainda em comparação com Portugal, a constante presença de obras em redor das atracções turísticas, faz lembrar a "mui nobre e sempre leal" cidade de Évora. Algo a estamos habituados...

Felizmente, para desembassar de tudo isto, uma amiga minha lá me levou a passear e a passar um bom bocado na noite Ateniense. Apesar da bebida ser bem mais cara que em Portugal, felizmente as caras das raparigas são tão ou mais bonitas que as nossas. Apesar da curta visita, com pouca coisa vista e não tão muito agradável, quem sabe um dia lá possa voltar.

Ah!!! Tenho de dar toda a razão ao nosso querido Katsuranis. Vôos indirectos para Atenas são um transtorno enorme. Principalmente quando se tem de passar uma noite (em claro) sozinho num outro qualquer aeroporto europeu. Aquele abraço!