sábado, 2 de fevereiro de 2008

Ir às compras

Tenho me esquecido de contar esta modernice nos supermercados suecos. Talvez também haja em Portugal, mas cheira-me que não.
À entrada dos supermercados existem uns pequenos aparelhos electrónicos tal como os existentes em algumas pequenas superfícies comerciais portuguesas, de leitura de códigos de barra. O cliente activa e retira um desses aparelhos à entrada e, à medida que escolhe os seus produtos no interior da loja, lê o código de barras de cada um deles e coloca-o dentro do saco das compras. No final, existe uma caixa propositada para estes aparelhos, que simplesmente lê o aparelho com todos os produtos lá registados, e o cliente somente tem de pagar e ir para casa de compras na mão.

Simples, rápido e... eficaz! Sim, eficaz! Tenho as minhas (grandes) dúvidas que tal processo alguma vez chegue ao nosso território Português. Nós não sabemos ser civilizados ao ponto de procedermos correctamente com este método de compras. Das duas uma: ou os ricaços nos faziam pagar mais uns trocos por usarmos estes aparelhos, ou, como é típico dos "tugas", colocariam nos sacos das compras o dobro dos produtos daqueles efectivamente registados no aparelho.

Podemos ser muito bons a receber os estrangeiros, a fazermos de tudo para que a nossa imagem seja a melhor lá por fora... Mas no que toca a relações entre nós, somos muito mauzinhos! Onde está a confiança que depositamos em terceiros para que um método destes alguma vez vigore em Portugal? A minha opinião... Nunca!

4 comentários:

Anónimo disse...

Gosto desse metodo e eu fui a primeira a perguntar-te "mas as pessoas nao levam mais que o quemarcam?". Pois, os suecos são demasiado civilizados para o fazerem e é uma pena, nós não o sermos tb! Mas tb é isso que nos torna tao especiais!

Anónimo disse...

Olá tio Bruno é só para dizer que no Jumbo (Setúbal), existe um modo de pagamento mais ou menos parecido

Tenro disse...

PRIMO ANDAS A FALAR BEM MAS BEM...

NUNCA PENSEI QUE ESTE PUTO SE FARIA UM HOMEM...

HEHEHEHE

BOA

Anónimo disse...

Pois de facto poderia não existir... mas existe... eu entendo a necessidade de dirigir a atenção para o que parece inusual... defeito português... ou tendência... mas as coisas vão-se copiando cada vez mais ao mesmo ritmo da criação...